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1.
rev.cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 13(3): 1-16, 20220831.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1402547

RESUMO

Introducción: La calidad de vida en pacientes críticos que sobreviven al tratamiento en unidades de cuidados intensivos es inferior al de la población general. La condición de salud basal y la severidad de la condición clínica al ingreso a terapia intensiva son factores de riesgo para la calidad de vida y la funcionalidad. Objetivo: Analizar el nivel de conocimiento en la calidad de vida y la funcionalidad de los sobrevivientes de cuidados intensivos. Materiales y métodos: Se realizó una revisión exploratoria en las bases de datos: Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, Scopus, publicados entre enero del año 2010 y mayo del año 2020. El estudio se desarrolló según la estructura de la Metodología PRISMA. Se revisaron y analizaron los textos completos que cumplían los criterios de inclusión para la selección final de los artículos. Resultados: De 1814 artículo seleccionados, se eligieron 65 artículos que describen la calidad de vida y la funcionalidad en pacientes después de cuidados intensivos, y finalmente, 16 artículos son incluidos, donde se analizaron las características de los artículos, las características de la población estudiada, y las variables de análisis sobre la evaluación de la calidad de vida y la funcionalidad en los sobrevivientes después cuidados intensivos. Conclusión: Los estudios sobre calidad de vida y funcionalidad en sobrevivientes de cuidados intensivos se realizaron en mayor proporción en Europa en los años 2010 a 2016. Con estudios observacionales prospectivos que correlacionan los factores que determinan la salud mental y física después del egreso de cuidados intensivos. Se aplicaron múltiples escalas siendo las más utilizadas SF-36 y el EQ-5D para evaluar la calidad de vida y del índice de Barthel para determinar el estado de funcionalidad en los egresados de cuidados intensivos. El SF-36 y el índice de Barthel reportaron una afectación en la calidad de vida y en la funcionalidad en la población sobreviviente de cuidados intensivos.


Introduction:The quality of life of critically ill patients who survive treatment in intensive care units is lower than that of the general population. Baseline health status and severity of clinical condition on admission to intensive care are risk factors for quality of life and functionality. Objetive: To analyze the level of knowledge on quality of life and functionality of intensive care survivors. Materials and Methods: An exploratory review was conducted by searching studies published between January 2010 and May 2020 in Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, and Scopus databases. The study was conducted according to the PRISMA statement. Full texts that met the inclusion criteria were reviewed and analyzed in the final selection of articles. Results: Of 1814 articles identified, 65 articles describing the quality of life and functionality in post-intensive care patients were screened. Finally, 16 were included to analyze the article's characteristics, population characteristics, and variables of analysis for assessing the quality of life and functionality of post-intensive care survivors. Conclusions: Studies on quality of life and functionality in intensive care survivors were conducted mainly in Europe between 2010 and 2016. They are primarily prospective observational studies correlating factors determining mental and physical health after intensive care discharge. Multiple scales were applied; the most used were the SF-36 and the EQ-5D to assess the quality of life and the Barthel Index to determine functional status in patients discharged from intensive care. The SF- 36 and Barthel index reported impaired quality of life and functionality of the intensive care survivor population.


Introdução: A qualidade de vida em pacientes críticos que sobrevivem ao tratamento em unidades de terapia intensiva é inferior à da população geral. A condição de saúde de base e a gravidade do quadro clínico na admissão à terapia intensiva são fatores de risco para qualidade de vida e funcionalidade. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento sobre qualidade de vida e funcionalidade de sobreviventes de terapia intensiva. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão exploratória nas seguintes bases de dados: Scielo, PubMed, Science Direct, ProQuest, Redalyc, Dialnet, OVID, Scopus, publicadas entre janeiro de 2010 e maio de 2020. O estudo foi desenvolvido de acordo com a estrutura da Metodologia PRISM. Os textos completos que atenderam aos critérios de inclusão foram revisados e analisados para a seleção final dos artigos. Resultados: Dos 1.814 artigos selecionados, foram escolhidos 65 artigos que descrevem a qualidade de vida e funcionalidade em pacientes após terapia intensiva e, por fim, são incluídos 16 artigos, onde são apresentadas as características dos artigos, as características da população estudada e as variáveis de análise sobre a avaliação da qualidade de vida e funcionalidade em sobreviventes após terapia intensiva. Conclusões: Estudos sobre qualidade de vida e funcionalidade em sobreviventes de terapia intensiva foram realizados em maior proporção na Europa nos anos de 2010 a 2016. Com estudos observacionais prospectivos que correlacionam os fatores que determinam a saúde mental e física após a alta da terapia intensiva. Foram aplicadas múltiplas escalas, sendo as mais utilizadas o SF-36 e o EQ-5D para avaliar a qualidade de vida e o índice de Barthel para determinar o estado de funcionalidade em egressos de terapia intensiva. O SF-36 e o índice de Barthel relataram impacto na qualidade de vida e funcionalidade na população sobrevivente de terapia intensiva.


Assuntos
Qualidade de Vida , Atividades Cotidianas , Estado Terminal , Debilidade Muscular , Cuidados Críticos
2.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1367503

RESUMO

Em pacientes críticos o risco nutricional e a hiperglicemia associam-se ao aumento da incidência de desfechos desfavoráveis. Objetivo: Avaliar a relação do risco nutricional pelo Nutrition Risk in Critically III, versão modificada (mNUTRIC) e perfil glicêmico nos desfechos de alta, óbito e tempo de internação de pacientes críticos e verificar o impacto das ferramentas Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II) e do Sepsis-Related Organ Failure Assessment (SOFA) nesses desfechos. Método: Estudo longitudinal prospectivo desenvolvido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram incluídos adultos, com tempo ≥ 48 horas de internação e com registro mínimo de duas aferições glicêmicas. Excluíram-se pacientes em cuidados paliativos, readmitidos nas UTI e gestantes. O teste Exato de Fisher e Shapiro Wilk foram utilizados para avaliar as variáveis categóricas e contínuas, respectivamente. Posteriormente, utilizou-se o teste de Mann-Whitney ou t-Student não pareado. Realizou-se análise de regressão logística e linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Ao avaliar 35 pacientes, 45,7% apresentaram alto risco nutricional. Foi observado associação do risco nutricional com os desfechos de alta e óbito; o SOFA associou-se ao óbito e tempo de internação. O incremento de 1 ponto no escore do SOFA aumentou a chance de óbito em 83% e tempo maior de internação em 0,49 dias. O perfil glicêmico e APACHE II não se associou aos desfechos. Conclusão: o escore SOFA foi o instrumento que apresentou associações significativas com o desfecho do óbito e maior tempo de internação de pacientes críticos


In critically ill patients, nutritional risk and hyperglycemia are associated with an increased incidence of unfavorable outcomes. Objective: To evaluate the relationship of nutritional risk by the Nutrition Risk in Critically III, modified version (mNUTRIC) and glycemic profile in the outcomes of discharge, death and length of stay in critically ill patients and to verify the impact of the Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II) and the Sepsis-Related Organ Failure Assessment (SOFA) tools on these outcomes. Method: Prospective longitudinal study developed in an Intensive Care Unit (ICU). Adults were included, with ≥ 48 hours of hospitalization and with a minimum record of two blood glucose measurements. Patients in palliative care, readmitted to ICU and pregnant women were excluded. Fisher's Exact test and Shapiro Wilk test were used to evaluate categorical and continuous variables, respectively. Subsequently, the Mann-Whitney or unpaired t-Student test was used. Logistic and linear regression analysis was performed. The significance level adopted was 5%. Results: When evaluating 35 patients, 45.7% were at high nutritional risk. An association was observed between nutritional risk and discharge and death outcomes; SOFA was associated with death and length of hospital stay. The increment of 1 point in the SOFA score increased the chance of death by 83% and a longer hospital stay by 0.49 days. Glycemic profile and APACHE II were not associated with outcomes. Conclusion: the SOFA score was the instrument that showed significant associations with the outcome of death and longer hospital stay in critically ill patients


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Glicemia , Desnutrição/fisiopatologia , Gravidade do Paciente , Alta do Paciente , Inquéritos Nutricionais/métodos , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , APACHE , Desnutrição/mortalidade , Escores de Disfunção Orgânica , Hiperglicemia/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 20(2): 95-102, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428796

RESUMO

Introdução: A extubação no serviço de emergência não é realizada com frequência, mas pode ser segura em pacientes selecionados sendo que sua falha e subsequente reintubação é associada com aumento do tempo de ventilação mecânica e mortalidade. Objetivo: Estabelecer as variáveis preditivas de insucesso da extubação na sala de emergência para a identificação dos pacientes potencialmente elegíveis para o procedimento com maior assertividade. Métodos: Estudo retrospectivo através da análise de prontuário de pacientes que foram extubados no serviço de emergência do Hospital de Base de São José de Rio Preto/SP no período de julho de 2018 a julho de 2021. Dados clínicos e demográficos foram coletados, como idade, sexo, causa da intubação e doenças associadas. Os demais dados analisados após a extubação do paciente foram necessidade de reintubação, tempo de internação hospitalar, necessidade de terapia intensiva, alta hospitalar e óbito. Resultados: Os preditores de reintubação orotraqueal avaliados foram idade, sexo masculino, duração da intubação, doenças cardíacas, pulmonares, gastrointestinais e infecciosas, traumatismo cranioencefálico, ventilação não invasiva pós-extubação e estridor. Os preditores com maior Odds Ratio foram estridor, doenças infecciosas e ventilação não invasiva pós-extubação, com aumento da chance de reintubação comparado aos outros pacientes. Conclusão: A análise conjunta das variáveis clínicas mais a identificação dos fatores de insucesso apresentados estimulam a equipe assistencial a buscar a extubação de pacientes selecionáveis dentro da sala de emergência com maior assertividade


Introduction: Extubation in the emergency department is not performed frequently, but it can be safe in selected patients, and its failure and subsequent reintubation is associated with increased duration of mechanical ventilation and mortality. Objective: To establish predictive variables of extubation failure in the emergency room to identify patients potentially eligible for the procedure with greater assertiveness. Methods: Retrospective study by analyzing the medical records of patients who were extubated in the emergency department of the Hospital de Base de São José de Rio Preto/SP from July 2018 to July 2021. Clinical and demographic data were collected, such as age, sex, cause of intubation and associated diseases. The other data analyzed after extubation of the patient were need for reintubation, length of hospital stay, need for intensive care, hospital discharge and death. Results: The predictors of orotracheal reintubation evaluated were age, male gender, duration of intubation, cardiac, pulmonary, gastrointestinal and infectious diseases, traumatic brain injury, non-invasive post-extubation ventilation and stridor. The predictors with the highest Odds Ratio were stridor, infectious diseases and post-extubation noninvasive ventilation, with an increased chance of reintubation compared to other patients. Conclusion: The joint analysis of clinical variables plus the identification of failure factors presented encourage the care team to seek the extubation of selectable patients within the emergency room with greater assertiveness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Extubação/estatística & dados numéricos , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Demografia , Análise Multivariada , Intubação Intratraqueal/estatística & dados numéricos
4.
Cambios rev. méd ; 20(2): 19-24, 30 Diciembre 2021. tabs.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1368220

RESUMO

INTRODUCCION. El paciente crítico presenta mayor riesgo de lesiones por presión, su incidencia en cuidados intensivos continúa elevada y variable, a pesar de su prevención. En Ecuador se desconoce la realidad de esta complicación. OBJETIVO. Realizar una caracterización demográfica y epidemiológica a los pacientes críticos con lesiones por presión. MATERIALES Y MÉTODOS. Estudio descriptivo, retrospectivo. De una población de 2 087 ingresados en la Unidad de Adultos Área de Cuidados Intensivos del Hospital de Especialidades Carlos Andrade Marín, se recolectaron datos demográficos y epidemiológicos de 147 registros de historias clínicas físicas y electrónicas de pacientes que presentaron lesiones por presión, en el periodo 01 de enero al 31 diciembre 2018. Los datos fueron analizados en el programa estadístico International Business Machines Statistical Package for the Social Sciences, versión 22. RESULTADOS. La mediana de edad fue 66 años; sexo hombre 63,3%, pre obesidad 40,8%, hipertensos 37,6% y diabéticos 23,8%. Más del 60,0% recibieron ventilación mecánica invasiva, sedantes y drogas vasoactivas, la mediana del Acute Physiology and Chronic Health disease Classification System II fue 20 (IQ 14-27), mortalidad 34,0%. La prevalencia de lesiones por presión fue 7,0% y la incidencia 3,49%. En la localización de las lesiones por presión: en región sacra 62,6%, talón 24,0% y cara 7,5%; 59,2% estadío 2 y 5,4% estadío 3. Al comparar los grupos de lesiones por presión no adquiridas versus adquiridas hubo diferencia estadísticamente significativa en duración de hospitalización previa a la detección de lesiones por presión (p<0,001), duración de hospitalización (p=0,003), localización de lesiones por presión en sacro (p=0,02), cara (p=0,02) y estadío 3 de lesiones por presión (p=0,03), en el resto de variables no se encontró diferencias. CONCLUSIÓN. La prevalencia de lesiones por presión está en los estándares aceptados a nivel internacional, su frecuencia y estadíos son similares a otros reportes, gracias a las medidas de prevención y control adoptadas por la Unidad.


INTRODUCTION. A patient at a critical situation has a higher risk of pressure injuries, and their incidence in intensive care continues being high and variable, despite its prevention. In Ecuador the reality of this complication is unknown. OBJECTIVE. To perform a demographic and epidemiological characterization of critically ill patients with pressure injuries. MATERIALS AND METHODS. Descriptive, retrospective study. From a population of 2 087 admitted to the Adult Unit Intensive Care Area of the Carlos Andrade Marín Specialties Hospital, demographic and epidemiological data were collected from 147 records of physical and electronic Medical Records of patients who pressure injuries, in the period January 1 to December 31, 2018. The data were analyzed in the statistical program International Business Machines Statistical Package for the Social Sciences, version 22. RESULTS. Median age was 66 years; male sex 63,3%, pre-obese 40,8%, hypertensive 37,6% and diabetic 23,8%. More than 60,0% received invasive mechanical ventilation, sedatives and vasoactive drugs, the median of the Acute Physiology and Chronic Health disease Classification System II was 20 (IQ 14-27), mortality 34,0%. The prevalence of pressure injuries was 7,0% and incidence 3,49%. The location of pressure injuries were: the sacral region 62,6%, heel 24,0% and face 7,5%; 59,2% stage 2 and 5,4% stage 3. When comparing the groups of non-acquired versus acquired pressure lesions, there was a statistically significant difference in hospital-stay lengths prior to the detection of pressure lesions (p<0,001), hospital-stay lengths (p=0,003), location of pressure lesions in sacrum (p=0,02), face (p=0,02) and stage 3 of pressure lesions (p=0,03); no differences were found in the rest of the variables. CONCLUSION. The prevalence of pressure injuries remains within international accepted standards, their frequency and stages are similar to other reports.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pele , Úlcera , Estado Terminal , Higiene da Pele , Lesão por Pressão , Unidades de Terapia Intensiva , Respiração Artificial , Região Sacrococcígea , Ferimentos e Lesões , Calcanhar , Comorbidade , Demografia , Cuidados Críticos , Equador , Face , Enfermagem de Cuidados Críticos , Analgesia
5.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 25(2): 125-131, maio-ago. 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1252370

RESUMO

A doença crítica crônica (DCC) descreve pacientes que sobreviveram ao episódio inicial de doença crítica, mas que permanecem dependentes da unidade de terapia intensiva (UTI) por períodos prolongados ou pelo resto de suas vidas. O presente estudo objetivou caracterizar pacientes traumatizados e hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva com Doença Crítica Crônica. Foram coletados dados de internações por trauma UTI no interior do Paraná de 2013 a 2016, dessa maneira, foi traçado o perfil epidemiológico e realizado associações e comparação dos grupos analisados (total de pacientes traumatizados hospitalizados em UTI em comparação com os pacientes traumatizados que desenvolveram DCC). Notou-se que dos 417 indivíduos traumatizados investigados, 41 (9,8%) foram classificados com DCC. Além disso, o sexo masculino, menor índice de comorbidades, maior gravidade do trauma e ferimentos contusos estiveram relacionados ao desenvolvimento da DCC. Os pacientes com DCC apresentaram complicações cirúrgicas (87,8%), e 41,5% evoluíram a óbito. Portanto, os pacientes com DCC permanecem por longo período na UTI (com uma média de 19,88 dias), os quais necessitam de cuidados intensivos de enfermagem e da equipe multiprofissional.(AU)


Chronic critical illness (CCI) describes patients who survived the initial episode of critical illness, but who remain dependent of the intensive care unit (ICU) for extended periods or for the rest of their lives. This study aimed at characterizing traumatized patients hospitalized in the Intensive Care Unit with Chronic Critical Illness. Data from ICU trauma hospitalizations in the interior of the state of Paraná were collected from 2013 to 2016, and with them, the epidemiological profile was drawn up, associations were made, and the analyzed groups were compared (total traumatized patients hospitalized in the ICU compared to traumatized patients who developed CCI). It was observed that from the 417 traumatized individuals investigated, 41 (9.8%) were classified as having CCI. In addition, it was observed that gender (male), a lower rate of comorbidities, greater severity of trauma, and blunt injuries were related to the development of CCI. Patients with CCI had surgical complications (87.8%), and 41.5% died. Therefore, CCI remain in the ICU for a long period (with an average of 19.88 days), which require intensive nursing care and the use of a multidisciplinary team.(AU)


Assuntos
Humanos , Ferimentos e Lesões/complicações , Doença Crônica/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva/tendências , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos , Pacientes Internados/estatística & dados numéricos
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 49-57, jan.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1138459

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar uma coorte de pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada em unidade de terapia intensiva e analisar os fatores de risco da mortalidade global aos 28 dias presentes no dia da admissão e no dia 3. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva de pacientes consecutivamente admitidos à unidade de terapia intensiva entre março de 2013 e dezembro de 2016. Resultados: Incluímos 71 pacientes com idade mediana de 59 (51 - 64) anos, sendo 81,7% do sexo masculino. Consumo de álcool isoladamente (53,5%) foi a etiologia mais frequente de cirrose, e infecção (53,5%) foi o evento que mais frequentemente precipitou a agudização da insuficiência hepática crônica. No momento da admissão à unidade de terapia intensiva, os escores de severidade foram: APACHE II 21 (16 - 23), CLIF-SOFA 13 (11 - 15), Child-Pugh 12 (10 - 13) e MELD 27 (20 - 32). Dentre os indivíduos, 14,1% tiveram escore 1 de insuficiência hepática crônica agudizada, 28,2% pontuaram 2, 64,5% pontuaram 3, e 11,3% se apresentaram sem insuficiência hepática crônica agudizada. Sobre o número de falências de órgãos, 4,2% tiveram um órgão; 42,3%, dois órgãos; 32,4%, três órgãos; 16,9%, quatro órgãos; e 4,2% cinco órgãos. Foi realizado transplante hepático em 15,5% dos pacientes. A taxa de mortalidade aos 28 dias foi de 56,3%, e a taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 49,3%. Foram fatores independentes de risco: falências do órgãos quando da admissão à unidade de terapia intensiva (p = 0,02; RC 2,1; IC95% 1,2 - 3,9), concentração de lactato em sangue arterial no dia 3 (p = 0,02; RC 6,3; IC95% 1,4 - 28,6) e RC internacional no dia 3 (p = 0,03; RC 10,2; IC95% 1,3 - 82,8). Conclusão: Pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada apresentaram elevados níveis de severidade e taxa de mortalidade. O número de falências de órgãos no momento da admissão à unidade de terapia intensiva e o nível de lactato, assim como a razão normalizada internacional no dia 3 de permanência na unidade foram fatores independentes de risco para a mortalidade ao 28º dia. Consideramos que a terapia intensiva é essencial para pacientes com insuficiência hepática crônica agudizada, e a realização de um transplante hepático em tempo adequado foi vital para os pacientes selecionados.


ABSTRACT Objective: To characterize a cohort of acute-on-chronic liver failure patients in Intensive Care and to analyze the all-cause 28-day mortality risk factors assessed at ICU admission and day 3. Methods: This was a retrospective cohort study of consecutive patients admitted to the intensive care unit between March 2013 and December 2016. Results: Seventy-one patients were included. The median age was 59 (51 - 64) years, and 81.7% of patients were male. Alcohol consumption alone (53.5%) was the most frequent etiology of cirrhosis and infection (53.5%) was the most common acute-on-chronic liver failure precipitating event. At intensive care unit admission, the clinical severity scores were APACHE II 21 (16 - 23), CLIF-SOFA 13 (11 - 15), Child-Pugh 12 (10 - 13) and MELD 27 (20 - 32). The acute-on-chronic liver failure scores were no-acute-on-chronic liver failure: 11.3%; one: 14.1%; two: 28.2% and three: 46.5%; and the number of organ failures was one: 4.2%; two: 42.3%; three: 32.4%; four: 16.9%; and five: 4.2%. Liver transplantation was performed in 15.5% of patients. The twenty-eight-day mortality rate was 56.3%, and the in-ICU mortality rate was 49.3%. Organ failure at intensive care unit admission (p = 0.02; OR 2.1; 95%CI 1.2 - 3.9), lactate concentration on day 3 (p = 0.02; OR 6.3; 95%CI 1.4 - 28.6) and the international normalized ratio on day 3 (p = 0.03; OR 10.2; 95%CI 1.3 - 82.8) were independent risk factors. Conclusion: Acute-on-chronic liver failure patients presented with high clinical severity and mortality rates. The number of organ failures at intensive care unit admission and the lactate and international normalized ratio on day 3 were independent risk factors for 28-day mortality. We consider intensive care essential for acute-on-chronic liver failure patients and timely liver transplant was vital for selected patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Transplante de Fígado , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Causas de Morte , Unidades de Terapia Intensiva
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(4): 511-520, out.-dez. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1058052

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar os pacientes com doença crítica crônica e identificar os preditores relacionados à evolução para doença crítica crônica. Métodos: Coleta prospectiva de dados por 1 ano realizada na unidade de terapia intensiva de um hospital geral localizado na Região Sul do país. Construíram-se três modelos de regressão logística para identificar os fatores associados com doença crítica crônica. Resultados: Dentre os 574 pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva durante o período do estudo, 200 foram submetidos à ventilação mecânica. Destes, 85 (43,5%) pacientes desenvolveram doença crítica crônica, totalizando 14,8% de todos os pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva. O modelo de regressão que avaliou os fatores prévios à admissão à unidade de terapia intensiva associados com doença crítica crônica identificou insuficiência renal crônica submetida à diálise (OR 3,57; p = 0,04) e diagnóstico neurológico quando da admissão ao hospital (OR 2,25; p = 0,008) como fatores independentes. No modelo que avaliou a associação de doença crítica crônica com situações ocorridas durante a permanência na unidade de terapia intensiva, destacaram-se fraqueza muscular (OR 2,86; p = 0,01) e úlceras por pressão (OR 9,54; p < 0,001). Na análise multivariada global (fatores prévios e situações ocorridas durante a permanência na unidade de terapia intensiva), destacaram-se admissão ao hospital por doenças neurológicas (OR 2,61; p = 0,03) e desenvolvimento de úlceras por pressão (OR 9,08; p < 0,001). Conclusão: A incidência de doença crítica crônica foi similar à observada em outros estudos e teve associação mais forte com o diagnóstico de doenças neurológicas quando da admissão ao hospital e insuficiência renal crônica submetida à hemodiálise, assim como com complicações desenvolvidas durante a hospitalização, como úlceras por pressão e fraqueza muscular.


ABSTRACT Objective: To characterize patients with chronic critical illness and identify predictors of development of chronic critical illness. Methods: Prospective data was collected for 1 year in the intensive care unit of a general hospital in Southern Brazil. Three logistic regression models were constructed to identify factors associated with chronic critical illness. Results: Among the 574 subjects admitted to the intensive care unit, 200 were submitted to mechanical ventilation. Of these patients, 85 (43.5%) developed chronic critical illness, composing 14.8% of all the patients admitted to the intensive care unit. The regression model that evaluated the association of chronic critical illness with conditions present prior to intensive care unit admission identified chronic renal failure in patients undergoing hemodialysis (OR 3.57; p = 0.04) and a neurological diagnosis at hospital admission (OR 2.25; p = 0.008) as independent factors. In the model that evaluated the association of chronic critical illness with situations that occurred during intensive care unit stay, muscle weakness (OR 2.86; p = 0.01) and pressure ulcers (OR 9.54; p < 0.001) had the strongest associations. In the global multivariate analysis (that assessed previous factors and situations that occurred in the intensive care unit), hospital admission due to neurological diseases (OR 2.61; p = 0.03) and the development of pressure ulcers (OR 9.08; p < 0.001) had the strongest associations. Conclusion: The incidence of chronic critical illness in this study was similar to that observed in other studies and had a strong association with the diagnosis of neurological diseases at hospital admission and chronic renal failure in patients undergoing hemodialysis, as well as complications developed during hospitalization, such as pressure ulcers and muscle weakness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Estado Terminal/epidemiologia , Cuidados Críticos , Unidades de Terapia Intensiva , Brasil , Doença Crônica , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Debilidade Muscular/epidemiologia , Lesão por Pressão/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
8.
Arq. gastroenterol ; 56(4): 412-418, Oct.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055158

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) is the main accepted method for long-term tube feeding. OBJECTIVE: To investigate the risk factors associated with early mortality after PEG. METHODS: Retrospective survival analysis in a tertiary-level center in Recife, Brazil. We reviewed the medical records of 150 patients with PEG placement. The data were analysed by the Kaplan-Meier method. Multivariable Cox proportional regression models were also built to test the effects of PEG on mortality. RESULTS: A total of 150 patients who submitted to PEG were studied (70 male). Of the participants, 87 (58%) had blood hypertension; 51 (34%) patients had diabetes; 6 (4%) patients had chronic renal disease; and 6 (4%) had malignancy. Chronic neurodegenerative diseases were the more common clinical indication for PEG. The 30-day and 60-day proportional mortality probability rates were 11.05% and 15.34% respectively. A multivariate Cox proportional regression model, haemoglobin (HR 4.39, 95%CI 1.30-14.81, P=0.017) and pre-procedure UCI staying (HR 0.66, 95% CI 0.50-0.87, P=0.004) were significant predictors of early mortality.A haemoglobin cut-off value of 10.05 g/dL was shown to have a sensibility of 82.6% (61.2% to 95% CI) and an acceptable sensitivity of 59.0 (50.6% to68.6% CI), and a likelihood ratio of 2.06 for eight weeks mortality. CONCLUSION: In patients who had been subjected to the PEG procedure for long-term nutrition, low haemoglobin, pre-procedure intensive care unit internment or both are associated with the risk of early mortality.


RESUMO CONTEXTO: A gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) é o principal método aceito para a alimentação por sonda em um longo período. OBJETIVO: Investigar os fatores de risco associados à mortalidade precoce após a realização de GEP. MÉTODOS: Análise retrospectiva de sobrevida em um centro terciário em Recife, Brasil. Prontuários de 150 pacientes submetidos a colocação de GEP forma revisados. Os dados foram analisados pelo método de Kaplan-Meier. Os modelos de regressão proporcional Multivariável de Cox também foram construídos para testar os efeitos da GEP na mortalidade. RESULTADOS: Um total de 150 pacientes submetidos a GEP foram estudados (70 homens). Dos participantes, 87 (58%) tinham hipertensão arterial; 51 (34%) eram diabéticos; 6 (4%) pacientes tinham doença renal crônica e 6 (4%) tinham alguma malignidade. As doenças crônicas neurodegenerativas foram a indicação clínica mais comum para a GEP. As taxas de probabilidade de mortalidade proporcionais de 30 e 60 dias foram de 11,05% e 15,34% respectivamente. A análise multivariada por meio da regressão de Cox mostrou a hemoglobina (HR 4,39, 95% IC: 1,30-14,81, P=0,017) e a permanência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (HR 0,66, 95% IC 0,50-0,87, P=0,004) como preditores significantes de mortalidade precoce. O corte no valor da hemoglobina de 10,05 g/dL mostrou uma sensibilidade de 82,6% (61,2%-95% IC) e uma sensibilidade aceitável de 59,0 (50,6%-68,6% IC), com uma taxa de 2,06 para a mortalidade em oito semanas. CONCLUSÃO: Em pacientes que foram submetidos a GEP para nutrição por um longo período, baixa hemoglobina e internamento em UTI antes do procedimento estão associados com o risco de mortalidade precoce. A GEP não deve ser indicada nesses casos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Gastrostomia/mortalidade , Fatores de Tempo , Brasil , Gastrostomia/métodos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estimativa de Kaplan-Meier , Centros de Atenção Terciária , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(9): 1168-1173, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041072

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE Treatment limitation, as well as do-not-resuscitate (DNR) directives, are difficult but important to improve patients' quality of life and minimize dysthanasia. We aimed to study the approach to withholding, withdrawal, and DNR decisions, patients' characteristics, and process documentation in a general Intensive Care Unit (ICU) in Portugal. METHODS A retrospective analysis of data regarding the limitation of treatment decisions collected from previously-designed forms and complemented by medical record consultation. RESULTS A total of 1602 patients were admitted to the ICU between 2011 and 2016. DNR decisions were documented in 127 cases (7.9%). Patients with treatment limitations were older and had higher Simplified Acute Physiology Score II. The most frequent diagnosis preceding these decisions was sepsis (52.0%, n = 66); the most common main reason for limiting treatment was a poor prognosis of acute illness. Of the patients to whom a DNR was implemented, 117 (92.1%) died in the ICU (40.1% of the total number of ICU deaths), and hospital mortality was 100%. Participants in these decisions, as well as types of treatment withdrawn and their respective timings, were not registered in medical records. CONCLUSION Treatment limitation and DNR decisions were relatively common, in line with other Southern European studies, but behind Northern European and North American centers. Patients with these limitations were older and more severely ill than patients without such decisions. Documentation of these processes should be clear and detailed, either in specific forms or computerized clinical records; there is room for improvement in this area.


RESUMO OBJETIVO Decisões de limitação terapêutica (DLT) e de não reanimação (DNR) são difíceis, mas importantes, visando melhorar a qualidade de vida dos doentes e minimizar distanásia. O objetivo deste estudo foi avaliar a abordagem das DNR e DLT, as características dos doentes e a documentação dessas decisões numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (Ucip) em Portugal. MÉTODOS Análise retrospectiva dos dados referentes a DLT e DNR, recolhidos a partir de formulários previamente elaborados e complementados por consulta de processo clínico. RESULTADOS Um total de 1.602 doentes foi internado na Ucip entre 2011 e 2016. DNR foi documentada em 127 casos (7,9%). Doentes com DLT eram mais velhos e tinham um Simplified Acute Physiology Score II mais elevado. O diagnóstico mais frequente que precedeu essas decisões foi sepse (52,0%, n=66); A razão mais comum para limitar o tratamento foi mau prognóstico da doença aguda. Dos doentes nos quais a DNR foi implementada, 117 (92,1%) morreram na Ucip (40,1% do total de óbitos na Ucip) e a mortalidade hospitalar foi de 100%. Os intervenientes nessas decisões, bem como os tipos de tratamento retirados, não foram rotineiramente registrados. CONCLUSÃO As DLT e DNR foram relativamente comuns, em consonância com outros estudos do sul da Europa, mas atrás dos centros do norte da Europa e da América do Norte. Os doentes com essas limitações eram mais velhos e mais gravemente doentes. A documentação dessas decisões deve ser clara e detalhada, seja em formulários específicos, seja em registros clínicos informatizados. Há espaço para melhorias nessa área.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Registros Médicos , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Suspensão de Tratamento/normas , Unidades de Terapia Intensiva/organização & administração , Portugal , Qualidade de Vida , Estudos Retrospectivos , Mortalidade Hospitalar , Sepse/mortalidade , Tomada de Decisões , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
10.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 33(4): 199-203, jul.-ago. 2019.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1287133

RESUMO

Resumen: El cambio demográfico de la población ha incrementado la demanda de recursos de salud. Los ingresos a la Unidad de Cuidados Intensivos de pacientes adultos mayores han aumentado de manera significativa en los últimos años, lo que representa un incremento en el empleo de recursos e inversión. Debemos estar conscientes de que el adulto mayor requiere de un abordaje diferente en la Unidad de Cuidados Intensivos. Existe controversia en los criterios de ingreso, abordaje y manejo de estos enfermos en las Unidades de Cuidados Intensivos, lo que se debe a que no contamos con guías validadas y en práctica. Consciente del problema, el Colegio Mexicano de Medicina Crítica inició con un programa para enfrentar este nuevo reto.


Abstract: The aging of the population has increased the demand for healthcare resources. Elderly patients will continue to make up a major portion of patients requiring critical care and will lead to an increasing demand for critical resources. There are discrepant opinions related to admission elderly patient to the intensive care unit. These discrepant opinions may partly explained by the current lack of validated criteria. We must be aware that this age group requires a different approach. The Mexican College of Intensive Care Medicine stared with a related program to face this new challenge.


Resumo: A mudança demográfica da população aumentou a demanda por recursos de saúde. A admissão na Unidade de Terapia Intensiva (TI) de pacientes idosos tem aumentado significativamente nos últimos anos, representando um aumento no uso de recursos e investimento. Devemos estar cientes de que o idoso requer uma abordagem diferente na UTI. Há controvérsias nos critérios de admissão, abordagem e manejo desses pacientes nas UTIs, o que se deve ao fato de não termos diretrizes válidas e práticas. Consciente do problema, o Colégio Mexicano de Medicina Crítica começou com um programa para enfrentar esse novo desafio.

11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 171-179, abr.-jun. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013772

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar as diferenças entre os desfechos da terapia nutricional com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico e do padrão de cuidados nutricionais em pacientes críticos adultos. Métodos: Randomizamos pacientes com previsão de permanecer na unidade de terapia intensiva por pelo menos 3 dias. No grupo com ingestão ideal de calorias mais alto teor proteico, a necessidade de ingestão calórica foi determinada por calorimetria indireta e a ingestão proteica foi estabelecida em níveis de 2,0 a 2,2g/kg/dia. O grupo controle recebeu calorias em nível de 25kcal/kg/dia e 1,4 a 1,5g/kg/dia de proteínas. O desfecho primário foi o escore do sumário do componente físico obtido aos 3 e 6 meses após a randomização. Os desfechos secundários incluíram força de preensão manual quando da alta da unidade de terapia intensiva, duração da ventilação mecânica e mortalidade hospitalar. Resultados: A análise incluiu 120 pacientes. Não houve diferença significante entre os dois grupos em termos de calorias recebidas. Contudo, a quantidade de proteínas recebidas pelo grupo com nível ideal de calorias mais alto teor de proteínas foi significantemente mais alta do que a recebida pelo grupo controle. O escore do sumário componente físico aos 3 e 6 meses após a randomização não diferiu entre ambos os grupos, assim como não diferiram os desfechos secundários. Entretanto, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo (proteínas recebidas menos a necessidade proteica predeterminada) se associou com escore do sumário do componente físico mais baixo nas avaliações realizadas 3 e 6 meses após a randomização. Conclusão: Neste estudo, a estratégia com ingestão calórica ideal mais elevado teor proteico não pareceu melhorar a qualidade de vida física em comparação aos cuidados nutricionais padrão. Contudo, após ajuste para covariáveis, um delta proteico negativo se associou com escores do sumário do componente físico mais baixos nas avaliações realizadas aos 3 e aos 6 meses após a randomização. Esta associação ocorreu independentemente do método de cálculo do alvo proteico.


ABSTRACT Objective: To evaluate differences in outcomes for an optimized calorie and high protein nutrition therapy versus standard nutrition care in critically ill adult patients. Methods: We randomized patients expected to stay in the intensive care unit for at least 3 days. In the optimized calorie and high protein nutrition group, caloric intake was determined by indirect calorimetry, and protein intake was established at 2.0 to 2.2g/kg/day. The control group received 25kcal/kg/day of calories and 1.4 to 1.5g/kg/day protein. The primary outcome was the physical component summary score obtained at 3 and 6 months. Secondary outcomes included handgrip strength at intensive care unit discharge, duration of mechanical ventilation and hospital mortality. Results: In total, 120 patients were included in the analysis. There was no significant difference between the two groups in calories received. However, the amount of protein received by the optimized calorie and high protein nutrition group was significantly higher compared with the control group. The physical component summary score at 3 and 6 months did not differ between the two groups nor did secondary outcomes. However, after adjusting for covariates, a negative delta protein (protein received minus predetermined protein requirement) was associated with a lower physical component summary score at 3 and 6 months postrandomization. Conclusion: In this study optimized calorie and high protein strategy did not appear to improve physical quality of life compared with standard nutrition care. However, after adjusting for covariates, a negative delta protein was associated with a lower physical component summary score at 3 and 6 months postrandomization. This association exists independently of the method of calculation of protein target.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Ingestão de Energia , Proteínas na Dieta/administração & dosagem , Apoio Nutricional/métodos , Cuidados Críticos/métodos , Qualidade de Vida , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Estudos Prospectivos , Mortalidade Hospitalar , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade , Necessidades Nutricionais
12.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(1): 34-38, jan.-mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003619

RESUMO

RESUMO Objetivo: Correlacionar os desfechos clínicos, em curto (tempo em ventilação mecânica e tempo de unidade de terapia intensiva) e longo prazos (capacidade funcional), dos pacientes que atingiram adequação nutricional ≥ 70% do previsto nas primeiras 72 horas de internação na unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo piloto prospectivo observacional, realizado em unidade de terapia intensiva de 18 leitos. Foram incluídos cem pacientes mecanicamente ventilados, recebendo suporte nutricional enteral exclusivo e submetidos à terapia intensiva por mais de 72 horas. Foram excluídos pacientes que nunca receberam nutrição enteral, gestantes, com trauma raquimedular, doadores de órgãos e casos de recusa familiar. As variáveis estudadas foram adequação nutricional ≥ 70% do previsto nas primeiras 72 horas de internação, tempo de unidade de terapia intensiva, tempo em ventilação mecânica e, após 12 meses, via contato telefônico, a capacidade de realizar Atividades da Vida Diária por meio do instrumento Lawton-Atividades de Vida Diária. Resultados: O tempo médio em ventilação mecânica foi de 18 ± 9 dias, e de internação na unidade de terapia intensiva de 19 ± 8 dias. Somente 45% dos pacientes receberem mais de 70% do alvo nutricional em 72 horas. Não houve associação entre a adequação nutricional e os desfechos em curto prazo (tempo de permanência em ventilação mecânica, tempo de internação na unidade de terapia intensiva e mortalidade), nem com os desfechos clínicos em longo prazo (capacidade funcional e mortalidade). Conclusão: Pacientes criticamente enfermos que recebem aporte calórico ≥ 70%, nas primeiras 72 horas de internação não apresentaram melhores desfechos em curto prazo ou após 1 ano.


ABSTRACT Objective: To correlate short-term (duration of mechanical ventilation and length of intensive care unit stay) and long-term (functional capacity) clinical outcomes of patients who reached nutritional adequacy ≥ 70% of predicted in the first 72 hours of hospitalization in the intensive care unit. Methods: This was a prospective observational pilot study conducted in an 18-bed intensive care unit. A total of 100 mechanically ventilated patients receiving exclusive enteral nutritional support and receiving intensive care for more than 72 hours were included. Patients who never received enteral nutrition, those with spinal cord trauma, pregnant women, organ donors and cases of family refusal were excluded. The variables studied were nutritional adequacy ≥ 70% of predicted in the first 72 hours of hospitalization, length of intensive care unit stay, duration of mechanical ventilation and the ability to perform activities of daily living after 12 months, assessed via telephone contact using the Lawton Activities of Daily Living Scale. Results: The mean duration of mechanical ventilation was 18 ± 9 days, and the mean intensive care unit length of stay was 19 ± 8 days. Only 45% of the patients received more than 70% of the target nutrition in 72 hours. There was no association between nutritional adequacy and short-term (duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit and mortality) or long-term (functional capacity and mortality) clinical outcomes. Conclusion: Critically ill patients receiving caloric intake ≥ 70% in the first 72 hours of hospitalization did not present better outcomes in the short term or after 1 year.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Respiração Artificial , Ingestão de Energia , Nutrição Enteral/métodos , Cuidados Críticos/métodos , Prognóstico , Fatores de Tempo , Atividades Cotidianas , Projetos Piloto , Estado Nutricional , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(3): 317-326, jul.-set. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977978

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar pacientes graves transportados em suporte respiratório ou cardiovascular extracorpóreo. Métodos: Descrição de uma série de 18 casos registrados no Estado de São Paulo. Todos os pacientes foram consecutivamente avaliados por uma equipe multidisciplinar no hospital de origem. Os pacientes foram resgatados, sendo a oxigenação por membrana extracorpórea instalada in loco. Os pacientes foram, então, transportados para os hospitais referenciados já em oxigenação por membrana extracorpórea. Os dados foram recuperados de um banco de dados prospectivamente coletado. Resultados: De 2011 até 2017, 18 pacientes com 29 (25 - 31) anos, SAPS3 de 84 (68 - 92), com principais diagnósticos de leptospirose e influenza A (H1N1) foram transportados no Estado de São Paulo para três hospitais referenciados. Uma distância mediana de 39 (15 - 82) km foi percorrida em cada missão, em um tempo de 360 (308 - 431) minutos. As medianas de um (0 - 2) enfermeiro, três (2 - 3) médicos e um (0 - 1) fisioterapeuta foram necessárias por missão. Dezessete transportes foram realizados por ambulância e um por helicóptero. Existiram intercorrências: em duas ocasiões (11%), houve falha de fornecimento de energia para a bomba e, em duas ocasiões, queda da saturação de oxigênio < 70%. Treze pacientes (72%) sobreviveram para a alta hospitalar. Dos pacientes não sobreviventes, dois tiveram morte encefálica; dois, disfunção de múltiplos órgãos; e um, fibrose pulmonar considerada irreversível. Conclusões: O transporte com suporte extracorpóreo ocorreu sem intercorrências maiores, com uma sobrevida hospitalar alta dos pacientes.


ABSTRACT Objective: To characterize the transport of severely ill patients with extracorporeal respiratory or cardiovascular support. Methods: A series of 18 patients in the state of São Paulo, Brazil is described. All patients were consecutively evaluated by a multidisciplinary team at the hospital of origin. The patients were rescued, and extracorporeal membrane oxygenation support was provided on site. The patients were then transported to referral hospitals for extracorporeal membrane oxygenation support. Data were retrieved from a prospectively collected database. Results: From 2011 to 2017, 18 patients aged 29 (25 - 31) years with a SAPS 3 of 84 (68 - 92) and main primary diagnosis of leptospirosis and influenza A (H1N1) virus were transported to three referral hospitals in São Paulo. A median distance of 39 (15 - 82) km was traveled on each rescue mission during a period of 360 (308 - 431) min. A median of one (0 - 2) nurse, three (2 - 3) physicians, and one (0 - 1) physical therapist was present per rescue. Seventeen rescues were made by ambulance, and one rescue was made by helicopter. The observed complications were interruption in the energy supply to the pump in two cases (11%) and oxygen saturation < 70% in two cases. Thirteen patients (72%) survived and were discharged from the hospital. Among the nonsurvivors, there were two cases of brain death, two cases of multiple organ dysfunction syndrome, and one case of irreversible pulmonary fibrosis. Conclusions: Transportation with extracorporeal support occurred without serious complications, and the hospital survival rate was high.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Oxigenação por Membrana Extracorpórea/métodos , Ambulâncias , Transporte de Pacientes/métodos , Resgate Aéreo , Equipe de Assistência ao Paciente , Índice de Gravidade de Doença , Brasil , Estudos Prospectivos , Bases de Dados Factuais , Influenza Humana/terapia , Influenza Humana/epidemiologia , Leptospirose/terapia , Leptospirose/epidemiologia
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(1): 23-33, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844280

RESUMO

RESUMO Objetivo: Examinar as características clínicas, o padrão de desmame e o desfecho de pacientes que necessitaram de ventilação mecânica por tempo prolongado em uma unidade de terapia intensiva em um país com recursos financeiros limitados. Métodos: Estudo prospectivo observacional em centro único, realizado na Índia, no qual todos os pacientes adultos que necessitaram de ventilação mecânica prolongada foram acompanhados quanto a duração e padrão do desmame, e à sobrevivência, tanto por ocasião da alta da unidade de terapia intensiva quanto após 12 meses. A definição de ventilação mecânica prolongada adotada foi a do consenso da National Association for Medical Direction of Respiratory Care. Resultados: Durante o período de 1 ano, 49 pacientes com média de idade de 49,7 anos receberam ventilação mecânica prolongada; 63% deles eram do sexo masculino e 84% tinham uma enfermidade de natureza clínica. As medianas dos escores APACHE II e SOFA quando da admissão foram, respectivamente, 17 e 9. O tempo mediano de ventilação foi 37 dias. A razão mais comum para início da ventilação foi insuficiência respiratória secundária à sepse (67%). O desmame foi iniciado em 39 (79,5%) pacientes, com sucesso em 34 deles (87%). A duração mediana do desmame foi de 14 (9,5 - 19) dias, e o tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva foi 39 (32 - 58,5) dias. A duração do suporte com vasopressores e a necessidade de hemodiálise foram preditores independentes significantes de insucesso no desmame. No acompanhamento após 12 meses, 65% dos pacientes sobreviveram. Conclusão: Mais de um quarto dos pacientes com ventilação invasiva na unidade de terapia intensiva necessitaram de ventilação mecânica prolongada. Os desmames foram bem-sucedido em dois terços dos pacientes, e a maioria deles sobreviveu até o acompanhamento após 12 meses.


ABSTRACT Objective: This study aimed to examine the clinical characteristics, weaning pattern, and outcome of patients requiring prolonged mechanical ventilation in acute intensive care unit settings in a resource-limited country. Methods: This was a prospective single-center observational study in India, where all adult patients requiring prolonged ventilation were followed for weaning duration and pattern and for survival at both intensive care unit discharge and at 12 months. The definition of prolonged mechanical ventilation used was that of the National Association for Medical Direction of Respiratory Care. Results: During the one-year period, 49 patients with a mean age of 49.7 years had prolonged ventilation; 63% were male, and 84% had a medical illness. The median APACHE II and SOFA scores on admission were 17 and 9, respectively. The median number of ventilation days was 37. The most common reason for starting ventilation was respiratory failure secondary to sepsis (67%). Weaning was initiated in 39 (79.5%) patients, with success in 34 (87%). The median weaning duration was 14 (9.5 - 19) days, and the median length of intensive care unit stay was 39 (32 - 58.5) days. Duration of vasopressor support and need for hemodialysis were significant independent predictors of unsuccessful ventilator liberation. At the 12-month follow-up, 65% had survived. Conclusion: In acute intensive care units, more than one-fourth of patients with invasive ventilation required prolonged ventilation. Successful weaning was achieved in two-thirds of patients, and most survived at the 12-month follow-up.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Idoso , Respiração Artificial/métodos , Insuficiência Respiratória/terapia , Desmame do Respirador/métodos , Unidades de Terapia Intensiva , Alta do Paciente , Insuficiência Respiratória/etiologia , Fatores de Tempo , Taxa de Sobrevida , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Diálise Renal , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Sepse/complicações , APACHE , Índia , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
15.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(1): 87-95, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844289

RESUMO

RESUMO Os avanços tecnológicos que permitem dar suporte às disfunções de órgãos levaram a um aumento nas taxas de sobrevivência para a maioria dos pacientes críticos. Alguns destes pacientes sobrevivem à condição crítica inicial, porém continuam a sofrer com disfunções de órgãos e permanecem em estado inflamatório por longos períodos. Este grupo de pacientes críticos foi descrito desde os anos 1980 e teve diferentes critérios diagnósticos ao longo dos anos. Sabe-se que estes pacientes têm longas permanências no hospital, sofrem importantes alterações do metabolismo muscular e ósseo, apresentam imunodeficiência, consomem quantias substanciais de recursos de saúde, têm reduzida capacidade funcional e cognitiva após a alta, demandam uma considerável carga de trabalho para seus cuidadores, e apresentam elevadas taxas de mortalidade em longo prazo. O objetivo desta revisão foi apresentar as evidências atuais, em termos de definição, fisiopatologia, manifestações clínicas, tratamento e prognóstico da doença crítica persistente.


ABSTRACT The technological advancements that allow support for organ dysfunction have led to an increase in survival rates for the most critically ill patients. Some of these patients survive the initial acute critical condition but continue to suffer from organ dysfunction and remain in an inflammatory state for long periods of time. This group of critically ill patients has been described since the 1980s and has had different diagnostic criteria over the years. These patients are known to have lengthy hospital stays, undergo significant alterations in muscle and bone metabolism, show immunodeficiency, consume substantial health resources, have reduced functional and cognitive capacity after discharge, create a sizable workload for caregivers, and present high long-term mortality rates. The aim of this review is to report on the most current evidence in terms of the definition, pathophysiology, clinical manifestations, treatment, and prognosis of persistent critical illness.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica/epidemiologia , Estado Terminal/epidemiologia , Inflamação/epidemiologia , Alta do Paciente , Prognóstico , Doença Crônica/mortalidade , Taxa de Sobrevida , Estado Terminal/mortalidade , Cuidadores , Inflamação/fisiopatologia , Inflamação/mortalidade , Tempo de Internação
16.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(3): 247-251, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-761674

RESUMO

RESUMOObjetivo:Avaliar a incidência de infecções do trato urinário por Trichosporon spp. em uma unidade de terapia intensiva.Métodos:Estudo descritivo observacional realizado em uma unidade de terapia intensiva no período de 2007 a 2009. Foram analisados todos os pacientes consecutivos que internaram na unidade de terapia intensiva e tiveram o diagnóstico confirmado.Resultados:Vinte pacientes apresentaram infecções do trato urinário por Trichosporon spp. A prevalência foi maior no sexo masculino (65%) e na faixa etária superior a 70 anos (55%). A mortalidade foi de 20%. A média de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 19,8 dias. Seu aparecimento esteve relacionado ao uso pregresso de antibióticos e foi mais frequente no período que compreendeu o outono e o inverno.Conclusão:A infecção por Trichosporon spp. predominou no sexo masculino, de idade acima de 70 anos, com uso de sonda vesical de demora por mais de 20 dias e com uso de antibióticos de amplo espectro acima de 14 dias. Os pacientes que apresentaram a infecção urinária por Trichosporon spp. ficaram internados nos setores de terapia intensiva, com maior frequência, no período de outono e inverno.


ABSTRACTObjective:To evaluate the incidence of urinary tract infections due to Trichosporon spp. in an intensive care unit.Methods:This descriptive observational study was conducted in an intensive care unit between 2007 and 2009. All consecutive patients admitted to the intensive care unit with a confirmed diagnosis were evaluated.Results:Twenty patients presented with urinary tract infections due to Trichosporon spp. The prevalence was higher among men (65%) and among individuals > 70 years of age (55%). The mortality rate was 20%. The average intensive care unit stay was 19.8 days. The onset of infection was associated with prior use of antibiotics and was more frequent in the fall and winter.Conclusion:Infection due to Trichosporon spp. was more common in men and among those > 70 years of age and was associated with the use of an indwelling urinary catheter for more than 20 days and with the use of broadspectrum antibiotics for more than 14 days. In addition, patients with urinary infection due to Trichosporon spp. were most often hospitalized in intensive care units in the fall and winter periods.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Unidades de Terapia Intensiva , Trichosporon/isolamento & purificação , Tricosporonose/epidemiologia , Infecções Urinárias/epidemiologia , Fatores Etários , Antibacterianos/administração & dosagem , Estudos de Coortes , Incidência , Tempo de Internação , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estações do Ano , Fatores Sexuais , Tricosporonose/microbiologia , Infecções Urinárias/microbiologia
17.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(2): 141-148, Apr-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-750769

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto do índice de massa corporal no prognóstico em curto prazo de pacientes gravemente enfermos não cirúrgicos, ao mesmo tempo em que se controla em relação a performance status e comorbidades. Métodos: Análise retrospectiva da base de dados referente a 2 anos de um único centro, incluindo 1.943 pacientes. Avaliamos o impacto do índice de massa corporal na mortalidade hospitalar, utilizando um modelo gradiente boosted, que também incluiu comorbidades, analisadas pelo índice de comorbidades de Charlson; performance status; e gravidade da doença, que foi observada pelo escore SAPS3. O escore SAPS3 foi ajustado para evitar a inclusão duplicada de uma mesma variável no modelo. Também avaliamos o impacto do índice de massa corporal na duração da permanência no hospital, após a permanência na unidade de terapia intensiva, utilizando múltiplas regressões lineares. Resultados: Um valor baixo do índice de massa corporal (< 20kg/m2) se associou com um aumento abrupto na mortalidade hospitalar. A mortalidade subsequentemente tendeu a diminuir, à medida que o índice de massa corporal aumentou, mas o impacto de um índice alto de massa corporal na definição da mortalidade foi baixo. A mortalidade aumentou conforme aumentou o ônus de comorbidades e o performance status diminuiu. O índice de massa corporal interagiu com o impacto do SAPS3 no desfecho dos pacientes, mas não houve interação significante entre índice de massa corporal, performance status e comorbidades. Não houve associação aparente entre o índice de massa corporal e a duração da permanência no hospital após a admissão à unidade de terapia intensiva. Conclusão: O índice de massa corporal não pareceu influenciar nos desfechos em curto prazo de pacientes clínicos gravemente enfermos, que geralmente estão abaixo do peso. Essa associação foi independente de comorbidades e performance status. .


ABSTRACT Objective: To evaluate the impact of body mass index on the short-term prognosis of non-surgical critically ill patients while controlling for performance status and comorbidities. Methods: We performed a retrospective analysis on a two-year single-center database including 1943 patients. We evaluated the impact of body mass index on hospital mortality using a gradient-boosted model that also included comorbidities and was assessed by Charlson’s comorbidity index, performance status and illness severity, which was measured by the SAPS3 score. The SAPS3 score was adjusted to avoid including the same variable twice in the model. We also assessed the impact of body mass index on the length of stay in the hospital after intensive care unit admission using multiple linear regressions. Results: A low value (< 20kg/m2) was associated with a sharp increase in hospital mortality. Mortality tended to subsequently decrease as body mass index increased, but the impact of a high body mass index in defining mortality was low. Mortality increased as the burden of comorbidities increased and as the performance status decreased. Body mass index interacted with the impact of SAPS3 on patient outcome, but there was no significant interaction between body mass index, performance status and comorbidities. There was no apparent association between body mass index and the length of stay at the hospital after intensive care unit admission. Conclusion: Body mass index does appear to influence the shortterm outcomes of critically ill medical patients, who are generally underweight. This association was independent of comorbidities and performance status. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Magreza/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Mortalidade Hospitalar , Estado Terminal/mortalidade , Prognóstico , Comorbidade , Modelos Lineares , Estudos Retrospectivos , Resultados de Cuidados Críticos , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
18.
Einstein (Säo Paulo) ; 12(4): 518-523, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732459

RESUMO

A febre é uma resposta não específica a vários tipos de insultos, de origem infecciosa ou não, e sua importância em doenças continua a ser um enigma. Nosso objetivo foi resumir a evidência atual para o uso de antipiréticos em pacientes graves. Foram realizadas revisão sistemática e meta-análise de publicações entre 1966 e 2013. As bases de dados MEDLINE e CENTRAL foram pesquisadas para estudos sobre antipirese em pacientes graves. A meta-análise restringiu-se a ensaios clínicos randomizados em humanos adultos; pacientes graves; tratamento com antipiréticos em um braço contra placebo ou não tratamento no outro; e dados sobre mortalidade. Os desfechos avaliados foram: mortalidade geral na unidade de terapia intensiva, mudança de temperatura e tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital. Três ensaios clínicos randomizados com 320 participantes foram incluídos. Os pacientes tratados com antipiréticos tiveram mortalidade na unidade de terapia intensiva semelhante aos controles (razão de risco de 0,91, com intervalo de confiança de 95% de 0,65-1,28). A única diferença observada foi uma diminuição na temperatura após 24 horas em pacientes tratados com antipiréticos (-1,70±0,40 x - 0,56±0,25ºC; p=0,014). Não houve diferença entre tratar ou não a febre em pacientes graves.


Fever is a nonspecific response to various types of infectious or non-infectious insult and its significance in disease remains an enigma. Our aim was to summarize the current evidence for the use of antipyretic therapy in critically ill patients. We performed systematic review and meta-analysis of publications from 1966 to 2013. The MEDLINE and CENTRAL databases were searched for studies on antipyresis in critically ill patients. The meta-analysis was limited to: randomized controlled trials; adult human critically ill patients; treatment with antipyretics in one arm versus placebo or non-treatment in another arm; and report of mortality data. The outcomes assessed were overall intensive care unit mortality, changes in temperature, intensive care unit length of stay, and hospital length of stay. Three randomized controlled trials, covering 320 participants, were included. Patients treated with antipyretic agents showed similar intensive care unit mortality (risk ratio 0.91, with 95% confidence interval 0.65-1.28) when compared with controls. The only difference observed was a greater decrease in temperature after 24 hours in patients treated with antipyretics (-1.70±0.40 versus - 0.56±0.25ºC; p=0.014). There is no difference in treating or not the fever in critically ill patients.


Assuntos
Adulto , Idoso , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Antipiréticos/uso terapêutico , Estado Terminal , Febre/tratamento farmacológico , Unidades de Terapia Intensiva , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
19.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(4): 384-391, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732926

RESUMO

Objetivo: Descrever e comparar as características e os desfechos clínicos de pacientes com lesão renal aguda séptica e não séptica. Métodos: Coorte aberta com 117 pacientes graves com lesão renal aguda consecutivamente admitidos em unidade de terapia intensiva, sendo excluídos aqueles que apresentavam doença renal crônica em estágio avançado, transplante renal, internação ou morte em um período inferior a 24 horas. Presença de sepse e óbito intra-hospitalar representaram, respectivamente, a exposição e o desfecho principal. Análise de confundimento foi realizada com a regressão logística. Resultados: Não houve diferenças na média de idade entre os grupos com lesão renal aguda séptica e não séptica [65,30±(21,27) anos versus 66,35±12,82 anos; p=0,75]. Nos dois grupos, similarmente, observou-se predomínio do sexo feminino (57,4% versus 52,4%; p=0,49) e de afrodescendentes (81,5% versus 76,2%; p=0,49). Os pacientes com sepse apresentaram maiores médias de escore Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II [21,73±7,26 versus 15,75± (5,98; p<0,001)] e maiores médias de balanço hídrico (p=0,001). Hipertensão arterial (p=0,01) e insuficiência cardíaca (p<0,001) foram mais frequentes entre os não sépticos. A lesão renal aguda séptica foi associada à maior necessidade de diálise (p=0,001) ...


Objective: This study aimed to describe and compare the characteristics and clinical outcomes of patients with septic and non-septic acute kidney injury. Methods: This study evaluated an open cohort of 117 critically ill patients with acute kidney injury who were consecutively admitted to an intensive care unit, excluding patients with a history of advanced-stage chronic kidney disease, kidney transplantation, hospitalization or death in a period shorter than 24 hours. The presence of sepsis and in-hospital death were the exposure and primary variables in this study, respectively. A confounding analysis was performed using logistic regression. Results: No significant differences were found between the mean ages of the groups with septic and non-septic acute kidney injury [65.30±21.27 years versus 66.35±12.82 years, respectively; p=0.75]. In the septic and non-septic acute kidney injury groups, a predominance of females (57.4% versus 52.4%, respectively; p=0.49) and Afro-descendants (81.5% versus 76.2%, respectively; p=0.49) was observed. Compared with the non-septic patients, the patients with sepsis had a higher mean Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II score [21.73±7.26 versus 15.75±5.98; p<0.001)] and a higher mean water balance (p=0.001). Arterial hypertension (p=0.01) and heart failure (p<0.001) were more common in the non-septic patients. Septic acute kidney injury was associated with a greater number of patients who required dialysis (p=0.001) and a ...


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Injúria Renal Aguda/fisiopatologia , Unidades de Terapia Intensiva , Sepse/complicações , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Injúria Renal Aguda/etiologia , Estudos de Coortes , Estado Terminal , Mortalidade Hospitalar , Hospitalização , Modelos Logísticos , Análise Multivariada
20.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 12(1)jan.-mar. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-707350

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Embora a classificação do escore RIFLE seja associada à mortalidade, esse escore foi pouco avaliado em estudos prospectivos. O objetivo deste estudo foi analisar prospectivamente a associação entre o RIFLE e a mortalidade em paciente gravemente enfermo. MÉTODOS: Estudo de coorte hospitalar, em que 190 pacientes foram seguidos desde a admissão à unidade de terapia intensiva até alta hospitalar ou óbito. RESULTADOS: A média de idade foi de 64 anos. Houve predomínio do gênero feminino, com 55,3%. A maior parte dos pacientes era afrodescendente (74,7%). A incidência de óbito por qualquer causa foi de 32,63%. A causa mais frequente de óbito foi sepse grave/choque séptico seguido de choque cardiogênico e acidente vascular encefálico. O estágio failure do RIFLE; a idade; o escore de APACHE II e sepse/choque séptico foram preditores independentes de óbito. CONCLUSÃO: Estágio failure do RIFLE, idade, escore de APACHE II e sepse/choque séptico foram preditores independentes de mortalidade.


BACKGROUND AND OBJECTIVE: Although RIFLE score classification has been associated with mortality in critically ill patients, few studies have prospectively evaluate this association. The objective of this study was to prospectively evaluate the association between RIFLE and mortality in critically ill patients. METHODS: Hospital cohort study of 190 patients who were followed from admission until discharge or death. RESULTS: Average age of patients was 64. there was a predominance of females with 55.3%. The majority of patients were blach (74.7%). The incidence of death from any cause was 32.63%. The most frequent cause of death was severe pepsis/septic shock followed by cadiogenic shock and stroke. Failure stage of RIFLE, age, APACHE II score and sepsis/septic shock were independent predictors of death from any cause. CONCLUSION: Failure stage of RIFLE, age, APACHE II score and sepsis/septic shock were independent predictors of mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Estado Terminal , Fatores de Risco
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